O que sente uma pessoa que pratica salto-livre ? Neste relato, eu, Diego, vou contar o que eu senti, como foram minhas emoções e tentar transmitir a sensação, de forma agradável pra vc, valeu????
Sábado 22 de setembro de 2007, dia maravilhoso e ensolarado, indicando aos voadores de salto-livre que este seria o dia perfeito para aquele lindo vôo. Posição do vento - Noroeste - Rumo a ser tomado - Barra-RJ. Para quem tem medo é demais (serio), mas neste dia o rumo foi outro e a aventura também. Saltar de pára-quedas.Local - Skydive RJ, aeroporto de jacarépaguá – Uma das melhores áreas para cursos e saltos duplos de pára-quedismo. O coração gelado e um sentimento de curiosidade. Será que iria abandonar o meu computador pra cair assim? e mudar de vida? Como será a queda livre, a abertura do velame e a navegação até o pouso?A Equipe do Vento, com toda experiência, transmite aos marinheiros de primeira viagem que a emoção é muito grande! Vale a pena conferir!!!Começa a preparação para a nova aventura. Vestir o macacão, amarrar cadaço do allstar, guardar anéis, etc. Aí começou o briefing para o salto: posição de saída do avião, procedimento após a abertura do pára-quedas, posição das pernas no salto.Teoria passada em 20 minutos, vamos para a prática.A equipe que irá me acompanhar:O instrutor : Jair (sinistro, passa calma e paz) que conduzirá o salto duplo. Com quase 2.000 saltos de experiência, é instrutor .O Cameraman: Alencar (animaal) que irá registrar todos os detalhes do salto (fotos e vídeo) desde as primeiras instruções do Jair até o pouso.O Piloto: Esteves (amavelmente chamado pelo codinome meio kg, pesa uns 120, por aí), que irá nos levar até a altura de lançamento. Ronaldo, que saltou a 4 mil e Botelho que voou a 6 mil pés.
A aeronave: PT-DID, um avião relativalemte pequeno. Decolagem do avião perfeita. Cabeceira 34 do Aeroclube dos Skidivers(Barra- RJ). A subida é impressionante. Em apenas alguns minutos já estaríamos prontos para o salto, numa altura de 10.000 pés acima da área de pouso.Para quem nunca voou (como eu) a subida se compara a uma violenta térmica, que nos faz subir muito rápido.Dentro do avião 3 pára-quedistas e um duplo. A conversa entre os dois mais sinistros: "Acho que este gancho está um pouco enferrujado! ", ou , "Acho que rasguei o velame principal" só para descontrair.Quando a porta abriu foi magnífico, o som do vento era muito forte e a cada vez que alguém saltava - Flupt!!! Fazia um som mais alto ainda e sumia (deu medo).Salta um, outro e chega a nossa vez! Na pontinha da porta e junto a grandiosidade do vento, o som parecia nos chamar a mergulhar na imensidão do céu azul. A saída foi animal! Ao invés de mergulhar direto, fazemos um giro no céu, como se estivéssemos dando um salto para trás.Em queda livre a mais ou menos 200km/h, ficamos de frente para o mar (ahhhh). Foram 30 segundos de pura adrenalina e liberação de qualquer stress. Jair me deu dois tapinhas no ombro, aí eu levantei os braços (tipo que vc vê na tv), de frente vinha o Alencar filmando minha cara, meu rosto parecia uma máquina brastemp, vento, barulho, paz, liberdade, medo, alegria, adrenalina, emoção, mágica, grito, língua, vento, barulho...
Alencar se separa de nós e Jair rapidamente aciona a abertura do velame.O som do vento já é mais conhecido, soprava mais tranqüilo como no vôo de jogos do play station. A posição do corpo porém é diferente, não tava sentado (uhuhuhu), no pára-quedas somos fixos pela parte de cima do corpo, ficando de pé.A vista é indescritívell. Para fazer uma curva é preciso afundar mais os batoques para o lado onde se deseja ir. Característica do velame para duplo, que estávamos usando. (Depois fiquei sabendo que os velames de alta performance também são mais sensíveis).Pertinho do pouso, curva padrão, vendo os pára-quedistas que saltaram primeiro e a galera. Entramos no circuito e pronto, pouso super tranqüilo e em pé.A sensação foi maravilhosa, apesar de durar pouco (5 min). Bom, acho que vou ter que fazer o curso. Me convenceram. (mas não vou abandonar o desenho...)Vai aí uma grande dica para quem quer ficar em ALTO ASTRAL.Agradecimentos:
a Deus que proporcionou um lindo dia !!! E de qualquer maneira - eu voei!!!
André Lannes
Luizinho
Jair
Esteves (cameraman)
Alencar
Botelho
Dica - Quer saltar? www.skidiveriodejaneiro.com.br
Eu farei curso pelo quartel na Base Aérea de Santa Cruz... terei que pegar 3 conduções:um ônibus, um trem e uma kombi. Glorioso.
O que sente uma pessoa que pratica salto-livre ? Neste relato, eu, Diego, vou contar o que eu senti, como foram minhas emoções e tentar transmitir a sensação, de forma agradável pra vc, valeu????
A aeronave: PT-DID, um avião relativalemte pequeno. Decolagem do avião perfeita. Cabeceira 34 do Aeroclube dos Skidivers(Barra- RJ). A subida é impressionante. Em apenas alguns minutos já estaríamos prontos para o salto, numa altura de 10.000 pés acima da área de pouso.Para quem nunca voou (como eu) a subida se compara a uma violenta térmica, que nos faz subir muito rápido.Dentro do avião 3 pára-quedistas e um duplo. A conversa entre os dois mais sinistros: "Acho que este gancho está um pouco enferrujado! ", ou , "Acho que rasguei o velame principal" só para descontrair.Quando a porta abriu foi magnífico, o som do vento era muito forte e a cada vez que alguém saltava - Flupt!!! Fazia um som mais alto ainda e sumia (deu medo).Salta um, outro e chega a nossa vez! Na pontinha da porta e junto a grandiosidade do vento, o som parecia nos chamar a mergulhar na imensidão do céu azul. A saída foi animal! Ao invés de mergulhar direto, fazemos um giro no céu, como se estivéssemos dando um salto para trás.Em queda livre a mais ou menos 200km/h, ficamos de frente para o mar (ahhhh). Foram 30 segundos de pura adrenalina e liberação de qualquer stress. Jair me deu dois tapinhas no ombro, aí eu levantei os braços (tipo que vc vê na tv), de frente vinha o Alencar filmando minha cara, meu rosto parecia uma máquina brastemp, vento, barulho, paz, liberdade, medo, alegria, adrenalina, emoção, mágica, grito, língua, vento, barulho...
